Não Concordo, LuxWoman !


E andámos a "Não concordar" por aqui, na revista LuxWoman, deste mês de Novembro... porquê? Por isto...

"Concorda com a alteração do estatuto do ensino particular e cooperativo que, segundo o MEC, permite às famílias terem mais liberdade de escolha da escola e financiamento para frequentar o ensino privado?

Não concordo. 
Não confio em medidas de educação que sejam um negócio. Não concordo que o Estado deixe de ter crianças e passe a ter um “valor monetário à cabeça”. Uma democracia cresce com bases fortes em educação e saúde. O Estado, em primeiro lugar, deve assegurar a excelência em si. Porquê um contrato? Porque na política educativa deste governo as pessoas são dinheiro, e não pessoas, porque se o fossem existiriam compromissos entre o Estado e os que o constituem. Esta política quer competição, números e resultados em dados mensuráveis. As alterações são contratuais e de empresa para empresa onde a mercadoria é a criança. Se o Estado confiasse em si, deixaria os Privados e Cooperativos continuarem na sua autonomia pedagógica e melhorava-se a si próprio. Estes contratos são a degradação do sistema público de ensino e dos valores de Democracia. Equidade é quando todos têm as mesmas oportunidades independentemente da sua capacidade financeira, e a escola pública deverá ser o primeiro local de investimento do Estado. "

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