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A mostrar mensagens de abril, 2019

Enchemos Nada, e ficamos com tudo, de nada.

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E o balão esvazia quando no Lugar está o Nada, e em parte alguma está o Tudo.  Chegas, e há Nada. Olhas à tua volta, e lá está Tudo... e por mais que grites, o Nada da tua voz nunca alcançará parte alguma. Nunca mais haverá Tudo no teu Lugar, é.  Ou então teremos de reinventar um novo Lugar, redimensionar o tamanho do Tudo e do Nada, e voltar a descobrir em que parte se enche o balão. Esvaziamos Tudo, ficamos com Nada. Enchemos Nada, e ficamos com tudo, de nada. E nunca mais seremos Nada porque, afinal, sempre tivemos tudo. (El vacio: ANNA LLENAS)

Hemisfério Absurdo

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Há dias em que o cansaço e o desnorte é tanto que o cérebro vira para o lado do Hemisfério Absurdo, aquele entre um e outro.  De "ab-surdo" que fica, deixa de ouvir a direita e a esquerda, e passa somente a pensar na desordem do "ab". Nessas alturas, ao cérebro apetece-lhe elevar a voz do seu corpo e enviar Short Messages Service a várias pessoas, com muita desordem alfabética; por vezes, apetece-lhe enviar choques elétricos provocando movimentos giratórios sobre si mesmo - aclamados de "dança em parafuso"; outras ocasiões apetece-lhe ficar somente surdo em todos as letrinhas do alfabeto e deixar de ouvir "Apanha, Belisca, Come, Desenvolve, Escreve, Fica, Grita, Hoje, Imita, Junta, Kiss, Limpa, Manda, Não, Obecede, Procura, Quando, Reflecte, Sente, Trabalha, Usa , Vai, WTF, Xinga, Yes, Zarpa", que é como quem diz ficar "abcdefghijklmnopqrstuvwxyzsurdo" Há dias em que este cansaço inclina o corpo para um lado e o espírito para o out

How to save a life

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Venho do teu colo e não sei para onde vou Venho dos teus olhos  e não sei do horizonte Venho das tuas mãos e não sei onde me agarrar Um dia, quando a saudade não for maior que tu, sei que do teu colo farei o meu lugar dos teus olhos o meu Farol das tuas mãos a coragem das tuas palavras a força para te elevar, Tiçanita. Três anos sem esta “Bacorinha Desalmada” e com uma saudade mais que enorme. Um Ser gigante, Maria da Conceição Costa How to Save a Life

Hay Dias...

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Hay Dias... O dia dois de abril era para mim a referência de um dia agridoce. O dia em que se comemora o nascimento de um homem dedicado às histórias e, consequentemente, um dia dedicado a um dos suportes das Histórias, o Livro Infantil. Hans Christian Andersen foi um rapaz que se tornou poeta e escritor de histórias, sobretudo do mundo encantado de fadas. Uma infância marcada pela pobreza financeira, mas pela riqueza de um pai que, não sabendo o código escrito, inventava muitas histórias e contava-as ao filho.  O dia dois de abril foi o dia do início desta história, agridoce.  O dia dois de abril, tinha esta referência agridoce mas desde o ano passado, ficou marcado por uma história amarga e nada doce. Uma história triste, como as que Andersen escreveu. Uma história de vida agridoce mas rica de sonhos, sabedoria, entrega ao outro, confiança, optimismo.  Desde 2015 contei vezes sem conta, a história " A Morte Madrinha ", até que no dia 2 de abril de 2017, o telefone to