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Durante anos seguidos, ao dia certo da semana, ela recebia uma mensagem no seu telefone e sorria. Ao domingo, o tempo era sempre a decrescer para ver o sol da manhã seguinte e o sinal de uma nova mensagem. Na segunda-feira de manhã lá estava. Não se tratava de um qualquer texto, conteúdo ou formato. De certeza que eram palavras soltas que a deixavam feliz, o seu rosto assim o espelhava. Por certo que a pessoa que as enviava lhe tinha dito que era proibido contrapor, ela nunca tinha sido vista a responder. Guardava para si uma ou duas palavras e o resto apagava. Era uma prática levada a sério, nada comum, da qual ambos nunca desistiram. Ele só podia dar e ela, só podia receber. 

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