É metade de mim...

Muito bonito este poema de Oswaldo Montenegro, "Metade". Deixando de pensar em "matematês", vejo a metade como várias partes de mim. Tenho metades no amor, na amizade, no interesse, no gosto, no gesto, na palavra, no desejo. Nos últimos tempos, devido a esta agitação pré-outonal, a vida tem colocado ao meu lado pessoas que amo, que são metades de mim. Pessoas que não completam os meus 172 centímetros, mas com as quais revejo, ressinto e reavalio as minhas metades. São pessoas que enchem a minha metade ansiosa, a metade louca, a metade sonhadora e desta forma, todas elas vão ocupando o resto da minha verdade inteira.


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