no dia do sorriso


Não tendo sido um dia maioritariamente cheio de sorrisos, não há como não mostrar e querer provocar o nosso.

Eu e ele nem sempre fomos amigos. Nem sempre tivemos uma boa relação. Só de há uns anos a esta parte é que ele se quis dar a conhecer a mim e ao mundo. De um dia para o outro passou a ser uma referência para mim e para os outros. E uma referência boa. Para mim e para os outros. 

De repente fazemos histórias e somos bem recebidos. Ele não é seca, nem amarelo, é cheio (apesar de uma falha ou outra!) e faz questão de estar "à janela". 

Apareceu-me na cara quando me encontrei e de mim passei a cuidar.

Alguém já o tinha marcado há muitos anos atrás. Uma queda, um antibiótico...

Alguém reparou que ele deixa marca. Que está marcado. "A menina da maninha no dente", foi assim que me baptizou e é assim que me continua a nomear. O António Torrado. 

Alguns reparam neste detalhe, outros no geral. 

A realidade é que, desde que me encontrei, que ele me é uma marca, literalmente. Marcaram-me o sorriso e com ele quero deixar as marcas do tempo na minha cara. 





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