Hay Dias...

Hay Dias...

O dia dois de abril era para mim a referência de um dia agridoce. O dia em que se comemora o nascimento de um homem dedicado às histórias e, consequentemente, um dia dedicado a um dos suportes das Histórias, o Livro Infantil.
Hans Christian Andersen foi um rapaz que se tornou poeta e escritor de histórias, sobretudo do mundo encantado de fadas. Uma infância marcada pela pobreza financeira, mas pela riqueza de um pai que, não sabendo o código escrito, inventava muitas histórias e contava-as ao filho. 
O dia dois de abril foi o dia do início desta história, agridoce. 

O dia dois de abril, tinha esta referência agridoce mas desde o ano passado, ficou marcado por uma história amarga e nada doce. Uma história triste, como as que Andersen escreveu. Uma história de vida agridoce mas rica de sonhos, sabedoria, entrega ao outro, confiança, optimismo. 
Desde 2015 contei vezes sem conta, a história "A Morte Madrinha", até que no dia 2 de abril de 2017, o telefone tocou e anunciou que a vela se apagará. 
Desde 2015 contei vezes sem conta aquela história e quatro chamadas telefónicas recebi anunciando que a vela se apagou. 

E passas a ter uma vida agridoce desejando que o coração não acelere, de cada vez que agora o telefone toca e, ensinas a todos que da próxima vez que nos cumprimentarmos, abraçarmos, beijarmos, falarmos, escrevermos teremos sempre de fazer como se fosse a última vez. 


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