Ensinam-nos a não voltar a um lugar onde fomos felizes. Assim fazemos, assim nos protegemos. Voltar a um lugar que nos acolheu a felicidade só deve acontecer se a mesma permanecer em nós. Devia ser isso que nos queriam ensinar, em vez de somente não voltarmos onde fomos felizes. Voltar a um qualquer espaço onde fomos felizes é uma viagem plena de consciência. Voltar a um lugar de vida, de escrita, de brincadeira, de férias, de trabalho, de sentimentos... é sempre uma viagem como bilhete de ida e volta. Uma vaigem sem escalas e de permanência curta, nada permanente. Já foi muito feliz neste espaço de escrita, o Beijo Sabura. Depois, invasões após invasões, ataques após ataques, fui-lhe fechando a porta. Foi deixando de estar acessível as escritas que aqui eram tornadas públicas. A porta fechou-se para que ninguém pudesse "invadi-lo". Passou o tempo, e apesar de não ter cuidado deste espaço, o meu jardim, as ervas daninhas foram crescendo de forma a ...