Domingo

Ontem disse-vos aqui que, depois do meu filho ter nascido, uma das coisas que tinha aprendido com ele era a sorrir pela manhã. Hoje digo-vos que só graças a isso e ao seu "ronronar" pela manhã não acordei com umas rugas na testa da profundidade do rio Congo. Depois de uma noite assombrada pelos gritos de uma criança (4A.) mal educada (que não é o meu filho, não), e uma mãe a oferecer tareia à criança por ela estar aos berros e num choro histérico... às duas e meia da manhã... eu só posso dizer que não percebo os adultos que dizem "ai o meu filho? Tem dois/três anos mas só faz o que quer, ninguém lhe põe mão" ...... o quê?! Não crítico a vida de ninguém, mas será que as pessoas não se apercebem do mal que lhes estão a fazer?! As pessoas não se apercebem que, se nós não lhes marcamos bem as linhas do campo, eles constantemente podem sair de jogo?! Fico chocada mesmo. Com o meu filho o limite de jogo está definido. A área de jogo pode ser mais ou menos bonita, pode uns dias ter o relvado mais fresco ou às vezes mais seco, mas nunca o abandono dentro de campo. Sou eu a fiscal de linha, a responsável por manter o fair play... as nossas regras estão definidas e dentro delas nunca o meu filho gritou em desafio à palmada. Ai, valha-me nossa Senhora da Agrela... o que vale é que hoje é aquele dia de acordar ao nosso ritmo, tomar pequeno-almoço em família, ler as notícias e ... tudo sem gritos ou choros histéricos! Bom domingo! 

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