O Sapo emigrou...

O senhor Sapo emigrou para um charco e não temos conseguido mexer no Beijo Sabura. Disseram-me que ele volta amanhã, pela manhã. 

Certo é que tenho saudades de escrever nesta página. Escrever diariamente é o melhor dos exercícios de reflexão, já o diz o Sérgio Niza. Concordo. 

Entretanto os Momentos Sabura têm sido afixados nas paredes da minha galeria... entre um cheiro a relva recém cortada quando chego ao local de trabalho, e uma imensidão de mar à minha frente, os Momentos são coleccionados, acariciados, guardados e contemplados. Os Momentos desta época podem tornar-se repetitivos, mas é qualquer que não controlo... bastam-me dois palmos de areia e uns passos de mar para eu ali ter o meu êxtase. É O Local, por excelência... encher o peito de ar, deixar entrar o sal pelos brônquios, bronquiolos e alvéolos pulmonares, é limpeza na certa. Quando se expira, tudo o que é negro ou cinzento, sai na direcção certa e é levado para bem longe para se revitalizar.
 

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