Não podemos escolher o Destino, mas podemos escolher dar sentido à Vida e à Morte
Na sincronia da Vida estamos sempre no sítio certo, à hora certa. Por isso, conseguimos ver aquele pôr de sol hipnotizante, ver o sorriso daquele miúdo a olhar para a colega, a bofetada do adulto naquela criança, o abuso dele sobre ela e tudo esteva, ali, a protelar a Existência.
Hoje, foi dia de Sol no coração, por este ter conseguido sentir que Tudo dá sentido ao Todo.
Hoje foi dia de ouvir a alegria, de anunciar que posso Ser, de sentir que neste Caminho não estou sozinha, de aprender a dizer Aishiteru sem se ouvir uma palavra. E, bem devagarinho, foi dia de receber e de lhe dar o meu Amor, bem devagarinho no sentir.
Ouvi há pouco um testemunho de Roberto Benigni sobre uma terapia, a "Logoterapia". Após as filmagens de "A Vida Bela" recebeu centenas de cartas de testemunhas de sobreviventes que, durante a II Guerra Mundial, viram mães a entrarem nas câmaras de gás com os seus filhos, a brincar e cantar com eles. E dizia, com aquela voz que nos leva à emoção, que não podemos escolher o nosso destino, mas nada no mundo pode ser maior que a nossa vitalidade e o Amor que nos impeça de dar sentido à nossa vida e à nossa morte. Não podemos escolher o Destino, mas podemos escolher dar sentido à Vida. É isto!
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