O amor é contagioso à brava

O registo da nossa escrita dá-nos a mesma sensação de quando o artista vê a sua obra: "Como foi possível ter sido eu?", "Que iluminação ou desgraça estava eu a sentir?"... e assim se pode refazer, repensar, redirecionar o que escrevemos e, sobretudo, o que sentimos. 

Voltar ao mesmo lugar ou revistar e refazer esse lugar? 

Corremos, lutamos, choramos para sair dos lugares, para depois queremos conquistar Lugar. E é neste vai e vem que a Vida vai deixando traços na pele e Nós  não conseguimos voltar ao mesmo Lugar. 

Estou muito apaixonada e nunca tinha sentido este Lugar. Voltei ao "O Amor é contagioso à brava", mas para o Uno Amor, porque o contágio mantém-se, a manifestação é que é tão diferente. Um corpo, uma mente, uma copa e uma raiz encontraram Lugar.

Por partes, voltei ao Lugar de estar apaixonada, mas nunca estive neste Lugar de apaixonada. E que maravilhoso é. 

Feliz por mim, pelo caminho que fiz para aqui chegar e sentir diariamente gratidão por conseguir Ser e Estar. Feliz por mim, pelo caminho que fiz e me dá leveza para me amar e amar quem Me É. 

Feliz por Estar e Ser com um Ser feito de Luz que espelha os meus quarenta e nove anos de vida.

É contagioso à brava, é... e o primeiro contágio deve ter sido quando Eu e Eu nos apaixonámos há uns tempos.  








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