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A mostrar mensagens de julho, 2013

Às voltas...

Em momentos de decisão preciso andar, andar, andar e de preferência às voltas, em períodos de curtas distâncias. Melhor que roer unhas, comer chocolate ou arear tachos... E desse lado? Também precisam destes movimentos embalatórios?

Entre Balanças e Peixes

Sou balança de signo e como tal, deveria ser respeitado o facto de nós não conseguirmos decidir o futuro apenas com a opção de "sim" ou "não". Não gostamos de instabilidade, mas ela vem sempre parar ao nosso prato. Cortamos os pulsos pela paz, estabilidade e justiça no mundo, e como tal, todos os dias Eles Fazem questão de nos colocar à prova. "Habituamo-nos" a viver fora da monotonia, mas sempre em contra peso com a Decisão. O meu ascendente Peixes dá-me uma indecisão maior: decidir com a emoção. Detesto quando a distância do Futuro se mede em três letras...

Mais uma volta, mais uma rodada, menina bonita não paga mas também não entra...

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Ontem foi dia de Feirinha com direito a fartura,   música  de feira, confusão de feira, gente de feira, artesanato de feira. Não me lembro dos preços das diversões há trinta anos atrás, hoje sei que uma ida à feira representa uma lição de contenção a todos os níveis. Questões orçamentais e educativas levam à escolha certa e consequentemente ao brinquedo certo. Não é fácil, e nós sabemos. Cada viagem custa dois euros, e as que demoram mais eleva para três. O melhor esquema é levar uma quantia certa para gastar e ir fazendo contas de dividir e subtrair. A única conta de somar que podemos fazer é do prazer e a alegria dos mais pequenos. Aos adultos resta suspirar de nostalgia.  No meu caso aparece a Nostalgia da "Feira Popular de Lisboa" onde não faltava a fartura, a Casa dos Espelhos, a Casa Assombrada, os carrinhos de choque, os Senhores dos restaurantes a insistirem que entrássemos no seu espaço, os tiros ao alvo, lançamentos às latas... Era um espaço ritual. Todos os que

Notícia de última hora: "Vulcão entra em erupção devido a um melão"

Acreditam que um melão tem força suficiente para colocar um vulcão em erupção?!  Eu assisti a este espectáculo hoje. A imagem pode fazer lembrar o Esquilo pré-histórico e a sua perseguição à bolota (filme Idade do Gelo),onde um simples deslize do animal faz colapsar o mundo, e é mesmo verdade. Estavam completas as treze horas, centradas no meridiano de Greenwich, quando tudo aconteceu. Um pequeno melão branco, de origem nacional (PT), bem fresquinho e redondo, rebolou no sentido da cratera do vulcão. Cumpriu o seu trajecto mas a sua missão não era somente entrar e por ali permanecer. O seu objectivo final era perturbar, massacrar, talvez até fazer doer a alma daquele pedaço de terra aberta. É certo que, cerca dessas treze horas o sinal foi dado: o melão encheu as pevides de ar quente e enfrentou o vulcão. A sua presença bastou para fazer ressoar nas paredes do vulcão a sua força, e com ela desmembrar um pedaço das suas paredes. As ondas de choque sentiram-se nesse exacto momento,

Inventamos tudo

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Conhecem aquelas alturas da vida em que as tarefas que nos rodeiam causam mais repulsa do que o azeite à água?! É o que se passa por cá, infelizmente. E por isso, inventamos mil e uma coisas para fazer. É nestas alturas que reparamos que as nossas janelas em vez de transparentes estão opacas; que a cadela precisa mesmo ser tosquiada; que o candeeiro precisa ser mudado, o chão afagado; que tens de organizar os recibos para o IRS do ano que vem; que tens mesmo de dar uma arrumadela aos teus livros; que já é altura de organizar os documentos que tens vindo a ler; que precisas visitar aquela tua vizinha que já há tanto tempo te convidou para um café; que precisas montar aquele "IKEA" que estava na caixa desde o ano passado... incrível ... Tudo isto com a agravante de ser a altura em que preferimos mexer os maxilares, em vez do cérebro. A foto acima foi o petisco eleito para hoje... pevides com sultanas brancas e umas bolachinhas de areia! Vou longe, sim... mas qualquer dia f

5.30 da manhã ou da noite

Há momentos em que o corpo e a alma andam de candeias às avessas. Proclamam-se como regiões independentes e autónomas. O dia começou pelas 5.30 da manhã, ou da noite, depende da vontade do relógio biológico. O alarme soou, o corpo levantou-se, mas a alma permaneceu em paz, deitada. O frio e a humidade despertaram o corpo que reclamava não ter ficado a fazer companhia à sua alma. Cá fora, a noite tentava despedir-se, mas era o som dos altifalantes do Festival que lhe lembrava o seu compromisso com o fuso horário. O corpo caminhava com um sentido e um propósito, tal como a alma permanecia esticada e imóvel mas noutro sentido e noutro propósito. Corpo erguido, anestesiado, alma estendida, desperta. No instante seguinte, a alma clamou pelo corpo, chamou-o e virou-o para o epicentro daquele momento. Um casal cruzava o caminho. Ele e ela, com corpos na casa das seis dezenas, passos acelerados e mãos entrelaçadas. Seguiam na direcção dos transportes, cada um com uma mala na mão. Ele com ve

Summertime

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te asmo

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Mantra

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e que seja infinito enquanto dure... Local: Ilha da Armona Mãos e olhos: Rita Alves Mantra: Rita Alves

Thank you all

Entrada  -  Visualizações de páginas - 20julho2013 Portugal 66 Rússia 22 Brasil 11 Estados Unidos 7 China 4 Cingapura 2 Holanda 1 Sérvia 1 (Gosto tanto de viajar nesta maionese das visualizações e imaginar-me nestes ponto do Globo...)

Não há acordo

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Esta noite, em Lisboa, houve Acordo... entre a Lua e o Tejo

Abraço de Mãe

Entretanto, encontrei este  Abraço de Mãe  do Pierre Aderne. Gosto desta voz e deste embalo. Mais dois Abraços a acrescentar à lista Sabura Abraço de Mãe - é escudo e protecção Abraço Ultramarino - como diz a minha amora que está por terras de Vera Cruz   " tb há o ultramarino... sem toque físico, mas com muiiiiiiiita ternura e o tamanho do mar que nos separa"

A braços com abraços

Abraço suspirado - quando dois corpos se tocam, param o tempo e passados alguns segundos o suspiro faz deitar cá para fora tudo o que não pertence aos dois participantes daquele momento. Os braços envolvem o outro na totalidade, puxam para si os ombros e devolvem a paz Abraço conveniente - quando dois corpos se juntam na zona da cintura escapolar, e uma mão se cola numa omoplata do adversário Abraço cúmplice - quando dois corpos se encontram, falam em segredo repondo as boas energias Abraço solidário - quando dois corpos se tocam do tronco para cima, e um fica totalmente disponível a resgatar o outro Abraço solitário - quando um corpo não encontra o certo para abraçar, e abraçasse a si mesmo. Os braços cruzam-se à frente do peito e as mãos agarram os ombros  Abraço sincero - quando dois corpos se juntam e as memórias da pele voltam a encontrar lugar no presente Abraço abrigo - quando dois corpos de encontram e um guarda o outro num lugar secreto Abraço desl

Mandela Day

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O desafio de hoje...  dar 67 minutos a uma boa causa. Mandela deu-nos 67 anos de exemplo de luta, e nós conseguimos pelo menos 67 minutos?! Doar tempo...  aqui fica o desafio .  "Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a  ONU  instituiu o  Dia Internacional Nelson Mandela  no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia" É um homem que inspira pelo seu sorriso, pela sua capacidade de perdoar, lutar. De afirmar que é a música e da dança que o fazem ficar em paz com o mundo e consigo. Um homem-terra, um verdadeiro guerreiro. O que podemos fazer em 67 minutos ao serviço da humanidade?! Aqui ficam algumas propostas, entre 67 minutos a 6700 horas, quem se atrever a mais alguma partilhe... 67 MANEIRA