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A mostrar mensagens de abril, 2013

Dance, dance, dance

Eu e ela temos uma relação do género "é complicado", mas andamos nisto há anos e nada conseguimos alterar. Vamos colocando a conversa em dia, vamos escolhendo os passos mas, o que mais nos fascina, é a falta de regras nesta relação. Gostamos de nos lembrar, sorrir, acariciar, parar o nosso tempo e viver sem regra...é complicado e nem sempre entendido. Às vezes estamos em parafuso uma com a outra, às vezes em histeria, às vezes paradas, outras em embalo. O que é certo é que, do nosso jeito, não vivemos uma sem a outra...porque hoje é dia mundial da dança!

Ladies and gentleman's Marisa Monte, Lisbon 28.04.2013

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É ela também ela sempre ela Foi bonita a festa, pá! As fotos não são boas, para além da falta de qualidade, não emitem som! Um espectáculo com o novo e o antigo. Espectáculo cheio de obras de arte de artistas contemporâneos brasileiros. A Marisa continua a ser uma mulher esquelética, mas com uma voz que lhe preenche o que falta. Entrou e durante três músicas ali ficou, atrás de uma tela transparente onde foram projectadas inúmeras imagens de flores. Era a Marisa Carioca. Levantada a tela parecia que a selecção tinha marcado o golo da vitória. Fomos então apresentados a um espectáculo com cerca de duas horas. Uma mulher de vestido branco sobreposto por outro preto, collants branco, sapatos prateados dançando uma dança só p'ra nós. Entre uma música e outra conta as suas histórias. Entre um intervalo e outro mexe-se com a delicadeza de uma bailarina, ou com a força de um tufão. Alinhamento entre novas e velhas. Para mim, cada música, cada suspiro! Estiveram todas ali, a pouco mais de

A gente vai continuar, Miguel

Entre o 24 de Abril e o 1º de Maio prefiro lembrar-te sempre que o Jorge me encontra. Abro uma gaveta de boas memórias e encontro um Ser com sentido de humor, inteligente e apaixonado pela vida. Hoje passei por ti  na auto-estrada. O Jorge Palma, com  este hino , lembraram-me do Miguel Portas. Uma música que começa a pedir para tirar a mão do queixo, que me lembra uma foto que o Miguel utilizava no seu facebook, com um ar força e tranquilidade. Um verso que diz que a "liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo" e que "a gente vai continuar"... é a imagem do Miguel, guardada na reserva das boas memórias.

Beija eu

Aquela Sra. é sábia... tão sábia! E vamos estar juntas mais logo!  Seja eu, seja eu, deixa que eu seja eu e aceita o que seja seu então deita e aceita eu molha eu  seca eu deixa que eu seja o céu e receba o que seja seu anoitece e amanheça eu Beija eu, beija eu beija eu  me beija deixa  o que seja ser! então beba e receba meu corpo no seu corpo eu,  no meu corpo deixa,  eu me deixo anoiteça e amanheça eu...

1ª Meia Maratona de Almada do Século XXI

Passar a manhã inteira a bater palmas aos atletas da 1ª Meia Maratona de Almada do Séc. XXI, e não aquecer as mãos... é obra... Nunca tinha estado numa Maratona, Meia ou mini... e o que é de realçar é, para além da alta logística e organização, o espírito alegre de alguns atletas. Ver pessoas, literalmente, com os bofes, pulmões, fígados de fora mas a correrem alegres, a desejar bom dia a quem está a apoiar, a mandar piadas... Se fosse eu, para além de não passar do modelo "Caminhada", se tivesse feito 21,2km vinha de maca com os bombeiros ou de carrinho de mão com a Protecção Civil. Ali confirmei...quem corre por gosto, também se cansa. Não e deixem levar pelo ditado...ai cansa e muito! Cansa, tropeça, sorri, fica a parecer uma fonte de água, deixa de ter poder racional nas pernas, os braços e o tronco vão ficando para trás mas as pernas sempre em frente... enfim! Também hoje percebi a função vital dos que apoiam na estrada. Se um atleta está a meio ou final da prova, o s

Marisa Monte já anda por terras Lusas

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Em countdown Marisa...

Vida sem net

O Sapo chegou... e bolas, eu senti-me numa espécie de colete de forças sem uma ligação ao mundo virtual. Não conhecia estes sintomas. Bolas... e como é viver sem net? É querer procurar o melhor lugar para um jantar romântico e as páginas amarelas não me indicarem nada, a não ser os nomes, moradas e contactos. É querer o melhor sítio para uma cerveja ao pôr-do-sol e as páginas amarelas mostrarem-me um mapa cheio de quadrículas. É querer saber o que se passa na cidade e ter de arriscar às escuras. É querer saber o que exibem as salas de cinema e não estar escrito em parte alguma, a não ser nas próprias salas. É querer saber se existem bilhetes para o concerto e ter de ir à bilheteira. É não poder entregar notícias rapidamente. É não poder saber quem chega e de onde vem. Vida sem net é uma espécie de tempo parado em "Páginas Amarelas". Uff... É verdade que o brigatoriamente ficamos com mais tempo para ler papel, e menos tempo para acumular informação.  Há coisas ganhas e coisas

Vindima Literária - José Mário Branco

Numa Liberdade que a inquietação nos dá...   porque sem elas deixamos de respirar, lutar e avançar!  Inquietação (voz JP Simões) José Mário Branco A contas com o bem que tu me fazes A contas com o mal por que passei Com tantas guerras que travei Já não sei fazer as pazes São flores aos milhões entre ruínas Meu peito feito campo de batalha Cada alvorada que me ensinas Oiro em pó que o vento espalha Cá dentro inquietação, inquietação É só inquietação, inquietação Porquê, não sei Porquê, não sei Porquê, não sei ainda Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer Qualquer coisa que eu devia perceber Porquê, não sei Porquê, não sei Porquê, não sei ainda Ensinas-me fazer tantas perguntas Na volta das respostas que eu trazia Quantas promessas eu faria Se as cumprisse todas juntas Não largues esta mão no torvelinho Pois falta sempre pouco para chegar Eu não meti o barco ao mar Pra ficar pelo caminho Cá dentro inquietação, inquietação É só inquietação, inquietação Porquê, não se

Em Pombal nos Caminhos de Leitura

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Olha qui coisa mais linda, mais cheia di graça... Este ano o fim de semana santo, o mais santo de Portugal fica, mais uma vez, abrilhantado pela união dos caminheiros da leitura. Nos dias 10 e 11 de Maio, o Beijo Sabura vai ter muitos Momentos Sabura aqui, em Pombal.  Os contadores, mediadores, amantes dos livros para a infância, educadores... vão reunir-se, e Pombal brilhará muito no mapa de Portugal.

O Sapo emigrou...

O senhor Sapo emigrou para um charco e não temos conseguido mexer no Beijo Sabura. Disseram-me que ele volta amanhã, pela manhã.  Certo é que tenho saudades de escrever nesta página. Escrever diariamente é o melhor dos exercícios de reflexão, já o diz o Sérgio Niza. Concordo.  Entretanto os Momentos Sabura têm sido afixados nas paredes da minha galeria... entre um cheiro a relva recém cortada quando chego ao local de trabalho, e uma imensidão de mar à minha frente, os Momentos são coleccionados, acariciados, guardados e contemplados. Os Momentos desta época podem tornar-se repetitivos, mas é qualquer que não controlo... bastam-me dois palmos de areia e uns passos de mar para eu ali ter o meu êxtase. É O Local, por excelência... e ncher o peito de ar, deixar entrar o sal pelos brônquios, bronquiolos e alvéolos pulmonares, é limpeza na certa. Quando se expira, tudo o que é negro ou cinzento, sai na direcção certa e é levado para bem longe para se revitalizar.  

E a propósito dos novos programas de matemática

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Nunito Crato volta ao Lego. Não podendo nós exigir que deixes a direita,  pelo menos,  aceita o lado direito do teu cérebro.  Não nos desonres.  ...

Os sintomas da alergia aos Manuais

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Abriu a época aos manuais! Muito encontro, muitas tardes de apresentações, muitas capinhas e esferográficas, muitas soluções maravilhosas, muitos euros gastos em quilos de papel. Muita parra e pouca uva, é isto. A indústria do manual na área da educação é qualquer coisa chocante. Para quem não está dentro desta área pode fazer a comparação com a indústria farmacêutica. O interesse comercial, a quantidade de produtos e a agressividade da indústria do manual são uma realidade em Portugal que dá dinheiro a muita gente, mas que também retira muito dinheiro a gente que já tem pouco. Mesmo que estes tenham subsídios para livros, parece-me chocante o dinheiro que é investido. É chocante, por norma, a qualidade destes, o sentido estético e qualidade científica. Escapam um ou outro manual, uma ou outra colecção, que têm bons textos literários, autores portugueses consagrados, textos completos e não adulterados, boas ilustrações. É chocante os professores continuarem a adoptá-los, como recurs

No Dia Mundial Do Livro a 23 abril 2013

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O Ser livro é  Ser acariciado por mil mãos, Ser encantado por mil olhos, Ser cheirado por mil narizes, servir de peso, altura, porta-pó, biblô, aconchego, viagem, contentor de palavras, contentor de imagens, impressão digital, desespero, companheiro, sedutor, oferta, amor, partilha, saber, inquietação, apaziguador, conquistador, descobridor, maçador. O Ser livro é sempre um belo apeadeiro na viagem da vida. Aqui ficam algumas das minhas paragens às quais volto frequentemente. Encontramos-nos sem compromisso, somente com prazer...

Tempo Sabura

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Abriu a época mais Sabura do ano! A época em que tudo de bom se cola à pele...  a esplanada ao fim do dia, a cervejinha e os tremoços, o convívio, a roupa leve e os pés em liberdade, os jantares prolongados nas noites quentes, as revitalizações feitas na praia, o sal na pele, nos cabelos, nos lábios, a areia que fica escondida atrás das orelhas, as comidinhas da praia...a bela batata frita, a bela Bola de Berlim sem creme, a sandes de queijo e tomate, as uvas e o melão, o cheiro a protector solar, o bronzeado, o melhor programa de todos os dias e com entrada livre, as horas de luz esticadas, as memórias de sol, luz e calor, a boa disposição e leveza da vida são bem regadas por esta época... e eu gosto, preciso, dou-me bem com ela. Welcome, tempo Sabura. E para vocês, que coisas boas tem esta época? Também vos assiste esta luz toda? Também vos dá volta ao sistema hormonal, emocional, circulatório, respiratório? Momento inaugural da época Sabura

Em Mirandela mirou, em Mirandela ficou...

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Gosto dos tempos em que as manchas de tinta enchem as páginas da agenda, e por lá ainda cabem os autocolantes dos aniversários e dos carros, colados em vários dias. A semana passada estava com autocolantes destes e valha-me ela para mos lembrar. Apesar de tanta Appletecnologia gosto mesmo é de escrever e ler o papel. As semanas têm sido cheias e na passada, o  Beijo Sabura subiu até Mirandela para uma acção numa escola - Nuclisol Jean Piaget, de Mirandela. Há muitos anos que este encontro estava marcado. Felizmente a nossa agenda encheu-se de manchas "Mirandela" e fomos. O que encontrámos foi uma espécie de offshore educativo. Uma pequena ilha que acredita no trabalho educativo feito em parceria, com qualidade e a pensar, em primeiro lugar, nas crianças. A directora desta instituição, e a sua equipa, são uma espécie em vias de extinção (por isso se mantém naquele habitat protegido!). Trabalham de uma maneira esquisita para os tempos que correm! Trabalham sem dinheiro, com vo

Tempo não pára

O Tempo não pára, avança sempre. Será por isto que não podemos deixar escapá-lo?! Passado é memória, futuro é fim e o presente é um presente. Onde queremos viver? Decalcados no passado? Imaginando-nos no futuro? Vivendo cada presente? O Tempo não pára, avança sempre. Largar as memórias não quero, deixar de sonhar também não, e viver cada momento é engravidar o Tempo. Quero engravidar de Tempo, de presentes. Aceitar cada presente do Tempo, sem ter medo de outro Tempo que ainda não existe. O Beijo Sabura tem andado à procura do Tempo. Ele passou por aqui e deixou um recado: "sou o teu presente" e nós fazemos festas por termos sido presenteados por Ele. Como qualquer pessoa quando recebe um presente, nós também ficámos felizes, agradecidos e a contemplá-lo. Rasgamos o invólucro de cada presente, guardamos apenas o seu laço e ficamos íntimos dele. E como o Tempo não pára, avança sempre, vivemos coleccionando presentes. Coleccionando pequenos nadas que afinal são tudo. São pre

Comida do norte e comida do Sul

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Se por um acaso, um só acaso, virem um Beijo Sabura rebolar em vez de voar, é muito provável que seja eu. A semana passada terminou na fronteira do Além-Tejo. A comida foi degustada, saboreada, amada, sentida e "sabureada". A semana inicia para lá do Além-Tejo, em latitudes nortenhas. A comida é igualmente degustada, saboreada, amada, sentida e "sabureada". Sempre oubi dizer que as roliças têm o seu charme. Eu bou rezar para me manter roliça e boa moça. Palabra de lontra! Tenho má relação com a comida, é uma batalha desde sempre, mas estas aqui mostradas (e devidamente comidas) fazem levar Satanás a querer passar férias no Céu! E ainda faltam as alheiras de Mirandela!

Até que a voz me doa...

Boa voz ou uma voz radiofónica nunca foi a minha especialidade. Tenho uma voz que escorrega nos "s", por causa dos anos seguidos com aparelhos dentários. Uma voz que foi chumbada à entrada do curso de Terapia da Fala. Uma voz normal (com o que a normalidade tem de mau). No entanto, passei anos a fio a tentar ter uma voz "especial", ou seja, enrouquecida. Nos tempos de infância e juventude, com os amigos, cantávamos, berrávamos até à exaustão. Dias e dias seguidos a cantar, cantar, cantar. O que é certo é que a grande maioria dos amigos ficava rouco passado umas horas, e eu, para mal do meu desejo, nada. Não me lembro de alguma vez ter ficado rouca de tanto cantar, gritar, esganiçar, falar... Tinha esse desejo, ficar rouca. Achava um charme. Por certo era influenciada pelos grandes artista da berra, um Brian Adams ou um Sting que tinham e têm ali qualquer coisinha rouca na voz. Desta época da voz rouca nunca me esqueço de uma grande amiga, a Mitó (vocalista dos Na

O RODRIGO é um menino que está a desafiar um tumor e a vida. Participem e partilhem..

TODOS JUNTOS POR UMA CAUSA QUE PODENDO SER DE QUALQUER UM PASSA A SER DE TODOS. MAIS UM CASO DE UMA CRIANÇA QUE A VIDA DESAFIA. O RODRIGO. Conheci este caso no facebook e entretanto a blogosfera tem vindo a divulgá-lo. Procurem este "Vamos ajudar o Rodrigo" no facebook, divulguem nas vossas redes. Basicamente é uma vida que já foi desacreditada de continuar pelos médicos portugueses, e que agora tenta a ajuda do resto do mundo. Para tal é necessário angariar dinheiro para um possível tratamento no estrangeiro. A corrida é contra um sacana de um tumor e o tempo. Mesmo que não tenham hipótese de ajudar monetariamente, há sempre a hipótese de ajudar na partilha, e quiçá, este pedido ir parar às mãos e de algum anjo da guarda!... " "Todos por um" é o tema do evento que terá lugar no próximo sábado, dia 20 de Abril, entre as 10h e as 18h, na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa. Esta iniciativa foi criada no sentido de ajudar a encontrar uma sol

A Ilha Administrativa

Felizmente que hoje, e somente hoje, tive pela primeira vez a experiência de ir a uma consulta num hospital público, em Lisboa. Depois de uma longaaa espera (cerca de quatro meses) hoje, eu e o Araújo, íamos finalmente ser apresentados. A maior surpresa foi aquela que já não é surpresa, ou seja, os sentimentos à volta da ida a um sítio destes. Depois de subir uma encosta bem inclinada e escorregadia, cheguei à entrada a arfar que nem uma cadela e com os pulmões quase num saquinho à parte - felizmente o tema do consulta não era o respiratório... a primeira prova estava superada ! Etapa seguinte: descobrir que senha tirar para ser atendida. Ora, na maquineta estavam três tipos de senhas - A (gabinete 4 a 8); B (gabinete 10 a 14); C (gabinete (20 a 24) e mais um aviso de troca de senhas e de horas que eu tentei ler duas vezes, mas que, confesso, deixou a minha literacia publicitária cair por terra. Aqui a dúvida era: em que raio de gabinete me enquadro eu? Se estivesse lá um de "Tur

Beijo Demorado

A busca frenética dos "Dias" mundiais, internacionais, nacionais é uma característica comum ao Ser Humano. Temos de nos sentir seguros na vida, nas datas, nos factos e para tal, assinalamos tudo com um dia, uma data. Mas o tempo é isto. É marca na vida. É marca na pele e na memória.  E dentro destes dias assinalados mundial e internacionalmente há uns particularmente bons para serem aproveitados e consumidos. Fora o lado consumidor de alguns destes dias, há uma parte boa neles que é a de nos lembrar que, naquele dia, temos uma paragem obrigatória no caminho. Há dias para tudo, é certo. Nós só consumimos aqueles que queremos, também é certo.  Eu vejo estas comemorações como uma espécie de aniversário. Uma espécie de sinalética na vida. Nasceu uma causa, tem um dia de aniversário. Nasceu um facto histórico, tem um dia de aniversário. Nasceu um herói, tem um dia de aniversário. Conclusão, o nosso caminho está repleto de placas sinalizadoras que nos lembram a existência de

Casas do moinho

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O Beijo Sabura foi mesmo, mesmo, mesmo muito bem raptado!!! As andorinhas viajaram p'ra Sul, para o calor. A nossa costa litoral Alentejana é um privilégio, uma benção dos Deuses. Não pensando em governos, troikas, crises e economias isto está bem perto de ser o Paraíso! Uma boa escolha para momentos Sabura www.casasdomoinho.com Entre as casas do moinho e as casas da aldeia Casas do moinho Praia de Odeceixe