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A mostrar mensagens de novembro, 2013

A Prova - me, Crato!

Já todos devem saber de mais uma medida do Ministro da Educação português, Nuno Descrato. Desta vez resolveu tapar os olhos ao mundo e à UE, com uma peneira chamada "Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades". Uma prova que apenas serve para efeitos de concurso ao Estado, não para progressão na carreira ou para uma entrada na Ordem dos Professores (naturalmente esta última seria impossível uma vez que não existe Ordem nenhuma)... esta prova apenas serve para: desvalorizar ainda mais a escola pública (naturalmente há gente que prefere não ter de provar nada ao senhor Descrato e ficar pelos estabelecimentos privados, o que, tendo em conta o financiamento que o Estado irá fazer nestes, será a melhor solução); serve para atestar que um professor que todos os anos desespera por uma colocação em qualquer parte do país, ou em que data for, prove que ainda é competente e capaz; serve para colocar em questão o trabalho sério, académico e profissional dos Institutos Politécnic

Mantra do dia

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"Ai que saudade que eu tenho de ter saudade, saudades de ter alguém, que aqui está e não existe..." Pedro da Silva Martins

Under a hat

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Foi hoje que aqueci os pensamentos. Nada como a verdade para nos aquecer a força. Afinal um chapéu não esconde mentira nenhuma apenas aconchega a verdade! 

80's ...há excepções

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É certo e sabido que os 80' não são a minha dança, mas há marcos musicais nesses anos. Esta "De volta p'ro meu aconchego" da Elba Ramalho sabe-me bem, sobretudo quando procuro, projecto ou construo o meu ninho. Neste dia especialmente frio em que me apetece aconchegar no Sol e virar os cantos da boca para cima, faz-me muito bem escutar este aconchego...

É hoje

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É hoje, hoje e hoje que eu me vou a eles... este calor soviético anda a congelar-me os pensamentos e eu vou dar-lhes cobertura!

Where is the love?

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Boots are made for walking, keep on moving

Hoje descalcei uma bota e encontrei vinte para calçar de novo... Depois de uma mudança e da vida ainda encaixotada, não havia meio de encontrar as minhas botas de inverno. Cá fora restavam uns pares de Birkenstock, umas Havaianas, uns Onitsuka e dois pares de sabrinas... tudo, claro, o mais indicado para aqueles dias de chuva e frio. Decidi que tinha de comprar um par de botas, qualquer coisa barata, não-pirosa e que fizesse o "pandan" entre os modelitos vestidos pela "je". Investi, muito contrariada, quarenta euros nas botas. A vida não está para luxos. Quando calcei aquelas botas achei que tinham poderes espe(a)ciais. Com um pouco de salto elas faziam sentir-me na Lua. Na realidade, quando calcei aquelas botas a minha felicidade acompanhou a subida daqueles centímetros. Eram poucos, talvez uns cinco, mas a minha vida começou a levitar de felicidade. Passaram os dias e com o uso diário das botas, a minha felicidade foi acompanhando o desgaste das solas. Eu fui d

Em catorze tempos

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1º Voar 2º Planar ...  3º Queda a pique 4º Bater com os pés no fundo  5º Flectir o orgulho e os joelhos 6º Criar impulso 7º Voltar à superfície  8º Voar 9º Planar ... 10º Deixar de olhar para trás 11º Olhar sempre em frente 12º Redefinir novos destinos 13º  Descobrir novas rotas 14º Voar ... é sempre assim... nos sonhos, nos projectos, nas relações amorosas, profissionais, familiares ou de amizade, nas dependências, nos estados. Em todos os nossos estados.  Voamos alto e a queda é maior. Batemos com muita força no fundo, mas só assim sentimos que temos de assentar a sola dos pés no chão e dar o maior impulso que podemos, para regressar à tona. Depois de uns raios solares no rosto é só voltar a voar, porque na realidade é aquilo que amamos fazer. E será por isto que ainda conseguimos agradecer a quem nos levou ao fundo... Catorze tempos...  (uma espécie de Via Sacra pessoal e às vezes com grandes cruzes às costas)

Mantra do dia

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...  encontrei-as todas no mesmo lugar, aquele que limpa, ilumina, dá paz, tira-nos do mundo, equilibra-nos...faz com que nos sintamos vivos...

A coisa aqui está preta

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Meus caros amigos, eu quero dizer-vos que a coisa aqui está preta...  Valem palavras e abraços dos amigos. Há dias cabrons e dias bons, já se sabe. Vale a queda matinal de um filho em cima de mim, e a sua rega com beijos. 

Lembrança de frio...

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Saí de casa e o frio era tanto que me lembrei do sítio onde, pela primeira vez, senti a neve tocar-me... Times Square, Nova Iorque! É bom quando este extremo de temperatura me leva a memórias que aquecem a alma.  Happy Days and a new begin! Fotografias tiradas num telefone "touch" - excepto a última,  que não se dá bem com luvas mas obedece muito bem  ao touch da ponta do nariz

Pour vous...

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Embalo de lua

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Boa viagem...

Belief

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What do you read?! Who is reading?  Quando acreditas... fá-lo em ti? Nos outros? Quando deixas de dizer a verdade... fá-lo para ti? Para os outros? A mentira ocupa-te o presente mas "pré-ocupa-te" o futuro. A verdade enche-te o presente e liberta-te o futuro.

O Futuro és tu que decides? Really?!

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"O Futuro és tu que o decides"... esta frase cirandou-me o dia todo. Teve momentos em que acreditei nela, teve outros que não.  Sou mesmo eu que decido? Ou já está decidido? Se sim, porque é que tantas vezes já sonhei e acreditei, e nada aconteceu? Se não, amanhã vou a um master da astrologia, a um do Tarot, a um da Bola de Cristal, outro da reorganização da energia quântica, compro o livro da Maria Helena, o Borda D'água e fico a saber tudo o que está escrito, em que tipo de papel está e se as linhas estão tortas ou direitas... Miúda... não era para acontecer, só isso.  Então?! Mas não sou eu que decido? Foi o que me disseram durante anos. Se sou eu quem decide, então eu queria que aquele sonho se tivesse realizado!  Sim, mas aceita que nada é por acaso, e tudo é um caminho, uma aprendizagem! Se aceitares, vives mais leve! Certo, mas sempre me disseram que sou eu que decido o meu futuro, e este não está a ser aquele que eu planeei! E está a ser assim tão

Ericeira weekend

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Antigamente, aquele lugar tanto cheirava a liberdade, como a prisão. Cá fora, o mar encarregava-se do marketing olfactivo e lá dentro era o Tempo que enchia a memória. Cheiro a mar. Cheiro a mofo. Chegar às ruas da vila era avivar a memória dos bolinhos secos, do cheiro a protector solar. Chegar perto do muro era relembrar um "tanto mar"... A Ericeira era sinónimo de férias em casa da melhor amiga, da Mª Joana. Depois foi sinónimo de encontros com amigos. Hoje voltei lá. Cheguei perto do muro e senti o cheiro do mar entranhado num olhar tão antigo. Incrível a distância desta memória. Anda entranhada em mim há cerca de trinta anos. Hoje voltei acompanhada. Companhia de uma amizade que também se entranhou na pele há cerca de trinta anos. Trinta anos seguramente, ou vinte e poucos certamente.  E penso... o que se passa no meu interior para manter uma memória olfactiva durante trinta anos? E volto a pensar... tenho muita sorte em me cruzar com tanto amor. 

Almoço de dia 15 novembro

- E o que foi o teu almoço? Foi carne? - Não - Peixe? - Não - Então? - Foi Vénus! - Oi? Vénus? Acompanhado de quê?! - De sol a queimar a ponta da língua!

O melhor remédio

Tarde ventosa no alto da colina. Luzes da sala apagadas. Velas acessas. Uma única voz a cantar e a contar. Resultado positivo: três adormeceram e um - o mais hiperactivo e diagnosticado com uma página inteira de injustiças, pela primeira vez não quis fugir da sala ou perguntou se faltava muito para acabar. Desta vez agarrou-se à minha cintura em vez de à rua. As histórias são o melhor remédio.  

Cecília Meireles mantra o meu dia...

Cecília Meireles... Eu quero a memória acesa depois da angústia apagada.

Histórias de Amor

Beijo Sabura gosta desmesuradamente de histórias de amor. De Histórias de Amor. Com ou sem um final em que viveram felizes para sempre. Prefiro falar dos inícios e dos meios, mais do que dos fins. Já não vejo telenovelas, nem séries televisivas, não tenho a ciência da paz para tais acontecimentos. Agora pelo-me por ouvir/contar uma boa história de amor, cheio de solavancos no terreno. E há pessoas que as contam tão bem... resulta sempre quando estamos apaixonados. Nessa altura somos todos contadores de histórias a amar as nossas palavras. Não há como não o ser, o amor rasga o peito para sair de cá de dentro e abalroar o outro.   

Há palavras...

Ao contrário dos olhos, há palavras que escondem segredos.

Mataram o amor

Retirado daqui  One woman show blog e como dizem os meus alunos "faço minhas as tuas palavras e acrescento: que nos matem o amor mas com dignidade e respeito!" Mataram o amor. Viva o amor! O luto do amor é uma dor que não tem direito a três dias de dispensa no trabalho. É dor que não merece os "sentimentos" de ninguém, nem palmadas nas costas, nem alteração do estado no BI Texto de Cátia Domingues • 04/11/2013 - 11:39 Se o amor tem um luto, o meu foi ontem a enterrar, e a semana não acabará sem que a missa de sétimo dia aconteça. Na verdade, só o amor sentido é que se veste de negro. É o que se carpe. Amor que é amor é amor fadista de xaile negro pelas costas... é amor que se ama de olhos fechados. É amor em si, em lá e dó. O amor de verdade tem um corpo que demora a arrefecer, às vezes uma vida inteira. E uma vida inteira é muito tempo. E agora, seguem-se os cinco passos do luto, tão estúpidos quanto humanos. 1. Negação e isolament

ABêCê

Depois de ontem ter sofrido um acidente-bascular-cerebral que me deixou a báscula emocional descalibrada, que me afectou o coração, deixando-lhe uma ferida para sarar e, quase deixou o cérebro sem comunicação eficaz... era para aqui que eu devia ir e ficar em recobro. http://www.herdadedamatinha.com/default.asp

Recursos Humanos

Recursos Humanos... Nome? Quando estou com amigos sou  "amiga". Quando estou com o namorado sou "amor". Quando estou a trabalhar sou "Professora". Quando estou com o meu filho oiço "Mãe". Quando estou com a minha mãe ou o meu pai chamam-me "Filha". Há ainda umas pessoas que me chamam "Verde" e outras "Aconchego" Idade? Desta vida? 38. Das outras não consigo precisar. Doenças? Combato todas. Mas a pior é não ter imunidade ao sofrimento e à saudade. Mais alguma coisa a acrescentar? Sou mãe de um Guerreiro de Voz Branca que me ensina a Ser e Estar cada vez melhor Não gosto de competição no desporto, prefiro que todos joguem e fiquem felizes Não gosto de me drogar, prefiro ver com todos os sentidos Não gosto de me embebedar, detesto a ressaca Não gosto de Rock and Roll, não sei mexer-me ao seu ritmo Gosto de um serão com amigos e um bom vinho tinto, não gosto de estar só Gosto da firmez

do dia 11 de novembro

Foi dia de São Martírio, com um Maugosto gigante

do dia 10 Novembro

Com tantas questões, afirmações, declarações e negações na cabeça, que me apetecia uma lobotomia temporária... Aliás, o momento de pausa das caixas do meu cérebro foi mesmo quando olhei o céu e vi a galeria do Artista preenchida por uma linda tela em tons de azul, cor-de-laranja e rosa. Há momentos épicos na Natureza e o pôr-do-sol é um deles.

Dança e vida

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"O lado esquerdo é o que está pior..." "Vamos lá então ver isso...  1, 2, 3... 1, 2, 3... oopss" "Por favor, não desistas" "Novamente...1, 2, 3... 1, 2, 3... melhor, já está melhor... oopsss" "Desculpa, podes continuar e não desistir?! É o meu lado esquerdo, já me disseram" "Vamos lá... opss , estava quase, quase" "Desculpa!" "A dança é o único sítio onde uma mulher mesmo quando não erra, pede desculpa! Dançar. Dançar e deixar de pensar" Dançar é mover vida. Vida é caminho dançado.  Como danças na vida?  Como vives na dança?  Vives a dançar?  Vives dançado? Deixas-te levar ou pensas? Confias ou desconfias? Segues ou jogas? Sentes-te curioso ou não é preciso conhecer mais? Conquistas ou és conquistado? Convidas ou esperas? Contemplas ou tocas? Silêncio ou sussurro? (afinal era o lado direito que estava pior)

J I B O I A R

J I B O I A R é assim que o meu estado de espírito está... pronto a aceitar J I B O I A R, ou seja, ficar física e espiritualmente imóvel ao sol. Uma espécie de meditação, mas antecedida de um almoço. Gosto de J I B O I A R, dou-me bem com a palavra e o conceito. E se J I B O I A R conseguir contemplar o agarrar a presa, enrolar-me a ela e dar-lhe um aperto... melhor ainda!  

Do dia 7 Novembro

Ainda do dia de ontem... Pela manhã cinzenta e entre a chuva que molha os parvos, ele -de aspecto abandonado e sujo, estava deitado num mini canteiro de relva. Nas mãos, olhos e sorriso, um livro. Ele lia, sorria, esfregava uma mão na cara e assim convenceu quem passava... que afinal havia ali um lindo jardim a apanhar o sol de verão.

Memória na pele

Guardo-te na memória da minha pele. Não há outra forma de te guardar. E é com a minha pele que te posso proteger. E será nela que a minha memória conseguirá respirar e manter-se viva. E em mim, s erás sempre um orgão vital.  

Ainda as histórias de bruxas

A propósito das  histórias com bruxas... Idade > sete anos "Ai professora... histórias de bruxa?! Olha, por mim matava-as todas e acabou! Já lá tenho tantas em casa!" (eles sabem quem são as verdadeiras...)

O Alves vai ao wc

O Alves não consegue ficar parado, quieto, em silêncio durante mais de três segundos. Tudo está desajustado de si. O tamanho das secretárias, a altura das cadeiras, a distância do quadro, o seu tamanho da sua idade... o Alves não é um inadaptado, é só um desajustado. Às vezes é desapropriado, muitas vezes é desagradável, outras vezes é um desatino, todas as vezes provoca desacatos. O Alves não é um INA. é um DESA. Tira-me do sério e a voz. Absorve-me o limite da paciência e faz desencadear em mim uma corrente de choques eléctricos, que em vez de produzirem sinapses, produzem um barranco capaz de albergar todas as espécies animais e vegetais deste planeta! O Alves é um menino com sete anos, que tem cerca de 120 cm de tamanho físico, e uns 300m de tamanho de capacidade de irritar os outros. E atinge-me. E atinge-nos. Sempre. Hoje, sob o efeito de alguns comprimidos para uma gripe, pensei que o caso fosse mais fácil. Sentia o meu cérebro flutuar dentro dos meus vinte e dois ossos do crân