Aceitar. Aceitar. Aceitar.




Aceitar. Aceitar. Aceitar.



Ou não? 



Aceitar dá-nos tantas hipóteses tranquilas com a Vida. Não aceitar permite-nos refazer a Vida, à nossa vontade. Umas vezes bem sucedida, outras não. E aqui está a grande diferença.



Aceitar o que nos oferece o Presente, será viver em gratidão permanente. Tudo olhamos e tudo admiramos. Nada existe por acaso nas nossas vidas. E com tudo aprendemos.



Lembrei-me desta "escrita" a propósito do saber, ou não, lidar com a frustração da derrota. Se a Vida te vai guiando por aquilo que queres, se te facilita sempre a viagem, teremos mesmo noção do que é o sabor da vitória? Não apelo, em nada, ao sofrimento gratuito, à crucificação de ninguém, pelo contrário. Mas não será mesmo verdade que, quando nos derrotam, há uma pequena parte de nós que tem vontade de se levantar, por saber que vence sempre a dignidade? E essa pequena parte não é aquela que nos permite olhar-de-fora e pensar "se fosse fácil não era para mim". 



E isto também é Aceitar. Aceitar que perdemos e, com isso, ter consciência que nos tornaremos mais sábios. Nada fácil este exercício mas... se fosse fácil não era para nós! Fácil é dizer que "perder ou ganhar é jogo", difícil é viver assim! 






   

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