Em catorze tempos


1º Voar
2º Planar ... 
3º Queda a pique
4º Bater com os pés no fundo 
5º Flectir o orgulho e os joelhos
6º Criar impulso
7º Voltar à superfície 
8º Voar
9º Planar ...
10º Deixar de olhar para trás
11º Olhar sempre em frente
12º Redefinir novos destinos
13º Descobrir novas rotas
14º Voar



... é sempre assim... nos sonhos, nos projectos, nas relações amorosas, profissionais, familiares ou de amizade, nas dependências, nos estados. Em todos os nossos estados. 
Voamos alto e a queda é maior. Batemos com muita força no fundo, mas só assim sentimos que temos de assentar a sola dos pés no chão e dar o maior impulso que podemos, para regressar à tona. Depois de uns raios solares no rosto é só voltar a voar, porque na realidade é aquilo que amamos fazer. E será por isto que ainda conseguimos agradecer a quem nos levou ao fundo...
Catorze tempos... 
(uma espécie de Via Sacra pessoal e às vezes com grandes cruzes às costas)




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