Entra Agosto, sai desgosto




Passar os últimos dias a trabalhar na companhia de quem mais amo tem sido o que me aguenta neste "QUASE de férias"... É um quase difícil de roer, de mastigar e de engolir! Sou pessoa expert no negócio de "não fazer nada obrigatório nas férias"! Mesmo! E preciso disso! Preciso deixar de saber o dia da semana e guiar-me pela posição do sol e pelas estrelas. Preciso vestir o primeiro trapo que vem à mão. Tomar o pequeno-almoço sem tempo, ler as revistas cor-de-rosa antigas, passear a pé o tempo que me apetecer, enfiar-me no carro e parar não sei onde, dormir sestas na praia, ficar em silêncio a ver um pôr de sol ou bater palmas por ele, almoçar qualquer coisa e jantar em gourmet, brincar e construir com o meu filho! Preciso largar a palavra OBRIGATÓRIO, just that! 

Nesta profissão da educação os professores vislumbram férias em Agosto, um excelente mês para as gozar, como bem sabeis, mas enfim..."professores" e "multidão" rimam por isso nós já não nos queixamos. Eu lá estarei a gozar um pouco de dolce fare niente e, tentando escrever bonito em modo APA-academês!

(Tiçanita o gabinete ficou ensacado! Tudo em sacos de pano e devidamente identificados! Se precisar de o que quer que seja, leve! Não se assuste, recebi ordens para mudarmos de gabinete, só isso! Reze ao seu Deus e peça-Lhe as Suas duas mãozinhas na mudança, pode ser?!)

(Carolina, estou a canalizar a minha raiva para a escrita, quando eu te entregar algum texto para leres tem cuidado, certifica-te que tens o tétano em dia... Estás avisada!)



                                      













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